
O ator, Paulo Silvino, morre aos 78 anos
Segundo a Central Globo de Comunicação, ele estava em casa, na Barra da Tijuca, no Rio. Afastado da TV desde o ano passado, o ator e humorista lutava contra um câncer no estômago.
Conhecido por bordões que se tornaram clássicos do humor televisivo brasileiro, como “Cara, crachá” (do porteiro Severino, do Zorra Total) e “Guenta, doutor, ele guenta!” (do policial Fonseca), o ator fez história com dezenas de outros personagens marcantes, e foi também músico, intérprete, dramaturgo, roteirista.

Ao receber a notícia ao vivo no Encontro com Fátima Bernardes, Betty Faria se emocionou. “Fica a saudade, o fato de não encontrar mais no Projac, não ver mais o trabalho… um beijo, Paulo Silvino”, disse a atriz, às lágrimas.
Paulo Ricardo Campos Silvino, nasceu em 27 de julho de 1939, no Rio de Janeiro, filho de Silvino Netto e Naja Silvino.
De acal Ferreira e Eumir Deodato, do disco Nova Geração em Ritmo de Samba, compondo e interpretando, ainda sob o nome de Silvino Junior. Durante as décadas de 1960 e 1970 seguiu na sua produção musical e teatral, escrevendo e atuando em peças e filmes. Passou pelas extintas TV Tupi, Continental, Rio e Excelsior. Estreou na Globo em 1967 em TV Ó – Canal Zero.
Participou ao longo dos anos de vários programas de humor da Globo: Faça Humor Não Faça Guerra, Satiricon, O Planeta dos Homens, Balança Mais Não Cai, Viva o Gordo, Brasil Pandeiro, Cassino do Chacrinha, Escolinha do Professordo com seu site oficial, com 20 anos de idade ele participou, ao lado de nomes como Altamiro Carrilho, Durvor Raimundo, e, mais recentemente, do Zorra.
No SBT de 1989 a 1992, atuou na Praça é Nossa e na Escolinha do Golias.
No cinema, participou, entre outros, de Minha Sogra É da Policia (1958), O Rei da Pilantragem (1968) e Um Edifício Chamado 200 (1973).
Fonte: Agência Estado