Demitida da Globo, Izabella Camargo irá para equipe de Bolsonaro
A jornalista Izabella Camargo, da equipe do Jornal Hora1, foi demitida da Rede Globo após receber o diagnóstico de Síndrome de Burnout – estresse excessivo e crônico provocado por sobrecarga ou excesso de trabalho -, foi anunciada para integrar a equipe de comunicação do Ministério da Ciência e Tecnologia do astronauta Marcos Pontes.
“O convite surgiu a partir de dezembro, quando me chamaram para integrar a equipe de comunicação. O convite foi um voto de confiança ao meu profissionalismo em mais de vinte anos em rádio e TV”.
Izabella ainda conta que o contato com o novo ministro foi feito através de uma colega de profissão.
Síndrome de burnout
É um estresse excessivo e crônico provocado por sobrecarga ou excesso de trabalho. O nome “burnout” vem do inglês e significa literalmente “queimar até o fim”. Trata-se, portanto, de um esgotamento físico e mental decorrente de uma vida profissional desgastante e sobrecarregada.
Os sintomas da síndrome de burnout incluem exaustão física e emocional, ansiedade, desânimo acentuado, dificuldade de sentir prazer, dificuldade de raciocinar, irritabilidade, preocupação, alterações do sono, sentimentos de incapacidade ou inferioridade, falta de motivação e criatividade.
Com a evolução do quadro, podem surgir transtornos mentais como depressão, além de doenças físicas. Dentre os sinais e sintomas físicos da síndrome de burnout estão dor de cabeça, enxaqueca, transpiração, fadiga, pressão alta, alteração nos batimentos cardíacos, dores musculares, problemas gastrointestinais, entre outros.
O consumo de bebidas alcoólicas, tabaco, medicamentos sem prescrição médica e drogas ilícitas como forma de alívio é frequente, o que só piora a condição física e mental da pessoa.
A síndrome de burnout ocorre principalmente em pessoas que se dedicam muito à vida profissional e depois se sentem frustradas por acharem que o seu trabalho não é devidamente reconhecido ou valorizado.
Essas pessoas podem ser divididas em dois grandes grupos. O primeiro é formado por indivíduos muito competitivos, ambiciosos e que têm tendência para não delegar funções, acumulando para si todo o trabalho e responsabilidade. O segundo é composto por pessoas inseguras que precisam de reconhecimento dos outros e têm dificuldade em dizer “não”, sendo por isso capazes de abdicar das suas próprias necessidades em função do trabalho.