Simões Filho: Ministério Público dá prazo para exonerações. Nepotismo, na Câmara e na Prefeitura não será permitido

Os agentes políticos são constantemente desmentidos, ou colocados em situações de contradição, ante às opiniões emitidas em entrevistas, e principalmente, durante os pronunciamentos realizados nas tribunas do Congresso Nacional, Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais.

GOVERNO DA BOA TERRA BOA GENTE

Em Simões Filho após uma acirrada campanha eleitoral, em 2016, Diogenes Tolentino – Dinha, foi eleito prefeito da cidade, prometendo aos eleitores através da peça de marketing eleitoral, denominada “PENSA SIMÕES FILHO” a realização de um GOVERNO DA MUDANÇA, graças às várias edições do “PENSA SIMÕES FILHO”, realizadas em quase todos os bairros do município, Dinha foi eleito 59,33% dos votos válidos, totalizando 34,433 votos.

Ainda ancorado  na euforia, justificada pela vitória, ,Prefeito Dinha, consegui já na diplomação, fazer valer seu cacife político conseguindo apoio da maioria dos vereadores, uma composição que incluiu os vereadores eleitos por sua coligação, acrescidos dos eleitos pela chapa do ex-prefeito Eduardo Alencar e Cezar Diesel.

HERANÇA MALDITA

Já na comemoração dos primeiros 100 dias de gestão inciou-se, a repetição do mantra, repetido por todos os seus apoiadores de que a GESTÃO ANTERIOR, deixou mais de 300 milhões de dívida. Essa soma milionária, de débitos, segundo as informações oficiais foram causando um rombo que impede até os dias atuais, que sejam realizadas as obras e intervenções que haviam sido propostas durante as edições do “PENSA SIMÕES FILHO”.

PRESIDÊNCIA PARA O BIÊNIO 2019/2020

A Câmara de Vereadores de Simões Filho, será comandada já a partir de 1º de janeiro de 2019, pelo atual líder de governo – Vereador Orlando de Amadeu, entretanto em seus últimos atos como presidente Genivaldo Lima, como já é de domínio público tomou decisões que afetará, diretamente, os aspectos financeiros da futura gestão do Legislativo. Foram convocados a tomarem posse, após decisão proferida pelo MP,  10 novos servidores, existe em aberto o pagamento das  recisões, e  para completar o pesado fardo que recairá sob os ombros do próximo presidente, mais uma vez o MP-BA Ministério Público da Bahia, enquadra o poder Legislativo, através do Inquérito Civil – Nº 12/2018 onde exige, após o aceite ao referido TAC – Termo de Ajustamento de Conduta, a demissão de funcionários comissionados que configuram NEPOTISMO.

Orlando de Amadeu que é sempre combativo, terá que controlar seus impulsos, pois não ficará de bom tom, no futuro, atribuir possíveis problemas de caixa pelas ações do seu antecessor, Genivaldo Lima, ao que tudo indica já a partir de fevereiro/19, assumirá a SECRETARIA SEDUR, porém deverá retornar à bancada da vereança, para uma possível reeleição e, com certeza não aceitará ações consideradas como “FOGO AMIGO”.

PODER EXECUTIVO

O prefeito Dinha, também tem que colocar-se de prontidão. As contas relacionadas ao exercício 2017, já estão prestes a serem avaliadas pelo TCM-BA, inclusive por duas oportunidades, ainda sem uma explicação oficial, foram retiradas de pautas. É evidente que dentro dos princípio da LRF – Lei de Responsabilidade Fiscal, e demais normas que regem a administração pública o Conselheiro Ronaldo Sant’ana poderá analisar se houve a noemação, indevida, de parentes que configurem NEPOTISMO.

Já expiraram os prazos dados pelos MP-BA, para Dinha  exonerar todos  nomeados que tenham com grau de  parentesco, configurando-se NEPOTISMO,  com os representantes dos poderes Legislativo e Executivo.

O presidente da Câmara, Vereador Genivaldo Lima, conforme documentos acima foi oreintado pelo MP-BA a enquadrar-se, em um prazo pré determinado que caberá a Orlando de Amadeu, identificar e exonerar os nomeados que tenham relação de parentesco  com autoridades do Legislativo. 

Dentro de mais alguns meses, poderemos ver nossos representantes, mais uma vez afirmando o oposto do que disseram antes…