Matemática ciência exata, Deputados não fecham a conta das nomeações

Passado os momentos de euforia da diplomação e posse, os Deputados eleitos nas últimas eleições, já sabem quais serão as Comissões, que atuarão como membros permanentes ou suplentes.

Porém, principalmente, para os parlamentares de primeiro mandato, a maior dor de cabeça concentra-se na montagem da equipe, que comporá os gabinetes. Trata-se de uma equação, dificílima de se alcançar um resultado apaziguador. 

Todos os deputados, exceto Nelson Leal – eleito quase que por unanimidade – Presidente da ALBA, podem exercer o direito de indicar 26 nomes para compor o gabinete . Tal limitação torna-se, matematicamente, impossível absorver todas as lideranças.

Diante das expectativas individuais criadas, no decorrer da campanha,  em todos os grupos políticos a fogueira de vaidades, aliada às necessidades de cada membro do grupo. Tendo as autoridades, o cuidado em avaliar o perfil dos indicados, para exercerem as funções dentro da estrutura política administrativa do mandato.

Todos os membros, lideranças, financiadores de campanha buscam, sempre, as melhores nomeações e os que não forem inclusos, demonstram suas insatisfações nas redes sociais, antecipando todo o stress, debate e formações de novos grupos políticos já de olho nas eleições municipais de 2020.

Os Deputados e seus conselheiros terão que demonstrar habilidade, para minimizar essa turbulência, uma vez que existe, sempre, a possibilidade de acomodação de novas nomeações, na esfera do Governo do Estado, essa é a expectativa, aos que compõem a base de apoio do governador Rui Costa.

Às lideranças e membros de grupos políticos o momento requer paciência e confiança nos eleitos. Neste clima, os deputados, haverão de ter habilidade para administrar a tensão e ciúmes, nos grupos, causados pela publicação no Diário Oficial Eletrônico, das primeiras nomeações dos gabinetes.

À todos muita calma, o mandato está só começando… Todos os caminhos levam aos gabinetes, do Centro Administrativo da Bahia – CAB, a correria continua …