Deputado Robinson Almeida provoca oposição e diz que grupo de ACM Neto “quer volta das trevas da exclusão”
O deputado estadual Robinson Almeida (PT), vice-líder do governo do estado na Assembleia Legislativa, em pronunciamento na sessão plenária, desta terça-feira (7), disse que o grupo liderado pelo ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, “quer a volta das trevas da exclusão” na Bahia. Na semana passada o petista derrotou, na justiça, o presidente nacional do DEM, no caso que envolveu a ONG Parque Social, presidida pela mãe do ex-gestor, Maria Rosário Magalhães. A entidade tinha recebido quase R$ 3 milhões em repasse da administração de ACM Neto. Robinson chamou Neto de “aprendiz de ditador” e acusou o político de, por não aceitar críticas, querer impor a censura no estado.
“A oposição quer voltar às trevas, ao passado da exclusão do nosso povo. Quer voltar inclusive com aprendiz de ditador, que foi derrotado na semana passada no Tribunal de Justiça”, disparou.
O parlamentar também rebateu críticas da oposição ao governo Rui Costa e recordou que quando o Partido dos Trabalhadores assumiu o governo do estado, em 2007, encontrou a Bahia abandonada, com estradas esburacadas, a saúde sucateada, a segurança pública sem investimentos e o estado líder no ranking do analfabetismo nacional. O petista foi endossado pelo deputado estadual Zó (PC do B), que lembrou que os policiais sofriam com viaturas sucateadas, sem combustível, sem colete e armamento para combater o crime.
“Nesses 16 anos que estamos completando, já são 16 novos hospitais. Como falar da saúde pública na Bahia se nenhum governo, nem nos 40 anos que a oposição ficou no poder, construiu se quer 10% da quatidade de hospitais que construímos”, introduziu.
“Segurança Pública era as merivas velhas, cansadas de guerra que pegava no tombo, que não tinha gasolina, policial tinha o pior salário do país. Como falar que não foram investidos os maiores recursos públicos que se tem na história na segurança pública? Toda cidade baiana tem viatura e policial com a remuneração adequada, tem recursos para o trabalho, fardamento, armamento. Antes, o soldado não tinha sequer a arma para o trabalho, essa era a Bahia real. Agora não sei qual é a realidade que querem pintar, se é aquela Bahia campeã no analfabetismo, a Bahia do escuro, que não tinha eletricidade na zona rural, a Bahia sem água, sem habitação. Então a oposição quer voltar as trevas, ao passado da exclusão do nosso povo”, enfatizou Robinson Almeida.