Posse presidencial: Dino diz que equipe de Lula pediu para o STF suspender porte de arma no DF nos próximos dias – Simões Filho Fm
por Redação

Posse presidencial: Dino diz que equipe de Lula pediu para o STF suspender porte de arma no DF nos próximos dias


 
 
 

O futuro ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou nesta terça-feira (27) que a equipe do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, pediu para o Supremo Tribunal Federal (STF) suspender o porte de arma no Distrito Federal nos próximos dias. O objetivo, segundo Dino, é aumentar a segurança para a posse de Lula, marcada para o domingo (1º).

O porte de arma é a autorização para levar a arma para espaços fora da residência.

O pedido é para que o porte seja suspenso desta quarta-feira (28) até o dia 2 de janeiro.

A equipe de Lula se movimenta para reforçar a segurança no dia da posse, especialmente após a prisão de um bolsonarista, autuado por terrorismo, que plantou um artefato explosivo em um caminhão nas proximidades do aeroporto de Brasília, no sábado (24).

Dino disse que a ideia de suspender o porte visa acrescentar uma “camada” a mais à segurança do evento.

“O objetivo é que, mesmo as pessoas que sejam eventualmente detentoras de autorizações de portes, por exemplo, CACs [colecionadores e caçadores], tenham essa suspensão por ordem judicial para que fique configurado que qualquer porte de arma nesse período seja considerado crime”, completou o futuro ministro.

Roteiro mantido

Mais cedo, após reunião com o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, e com as polícias do DF, Dino disse que o roteiro da posse está mantido.

Dino afirmou ainda que “pequenos grupos terrorista” e “pequenos grupos extremistas” não vão “emparedar as instituições”.

“Todas as pessoas que virão à posse participarão de um evento em paz e retornarão para os seus lares em paz. Não são pequenos grupos terroristas, não serão pequenos grupos extremistas que vão emparedar as instituições da democracia brasileira. Não espaço para isso no Brasil”, disse Dino.

“Não têm espaço, não tem espaço, não venceram, não vencerão. E nós contamos com o governo do Distrito Federal nesse cumprimento da garantia da ordem pública”, completou o futuro ministro da Justiça.


 
 
 

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